quarta-feira, 4 de maio de 2011

É assim...







Não gosto de meia palavras e não tenho tolerância com quem passa seus dias sentindo pena de si mesmo.
Eu odeio os fracassados e mais ainda os soberbos.
Desprezo os mal educados e abomino os cafajestes.
Eu não gosto de quem me substima e costumo rir dos que tentam me iludir.
Detesto as relações de conveniência tanto quanto as de inconveniência.
Não tenho apreço pelas regras,pelas rédeas, pelos costumes (bons ou maus),pela tradição,pela traição,pelo apego,pelo apelo.
Dou risada da etiqueta e do Deus que os homens criaram, da moral, do amor, do desamor.
Eu amo a rebeldia e o desafio!
Me incomodo com quase nada a não ser com as incansáveis senhoras que não param de falar no ônibus e nas filas dos bancos, com os casais que se traem,e com pessoas que nunca aprendem com seus erros.
Me emociono raramente, porque raramente vejo motivos.
Quando canso de mim me entrego a alguém que provavelmente se cansará em seguida.
E quando isso acontece abandono minhas adoradas roupas pretas e tento parecer alegre escolhendo algo mais "vivo".
As vezes vou a luta (diária) com vontade de vencer e as vezes volto dela sem vontade de lutar de novo!
Mas odiando as pessoas fracassadas, me recuso a me tornar uma delas.
Retorno as intermináveis filas de bancos com senhoras irritantes e a todo tempo me deparando com os soberbos e os cafajestes que assim como minhas roupas coloridas deixam as coisas mais "vivas".

3 comentários:

  1. lindo!! vc é mara pra escrever amiga!! ameii

    ResponderExcluir
  2. muito bom, é admirável aquele que consegue descrever seus sentimentos e sensibilizar através de palavras o próximo.

    ResponderExcluir