quarta-feira, 29 de junho de 2011

Foi...





Segundo dizem, toda menina sonha com seu príncipe, eis a historia de uma delas:
Era uma vez uma menina, que já não era tão menina assim e que encontrou seu príncipe.
Era um príncipe diferente por que ela também era diferente.
Ela o encontrou e o perdeu em questão de segundos...meses? anos?
O importante é que ela o amou mais do que ela achava que era possível e imaginável.
E sem ele, ela percorreu quilômetros de patins em pensamento e escutou a música que era deles até que a melhor banda do mundo, conforme ele lhe ensinara, ficasse rouca.
Ela chorou, um milhão de vezes as duas lágrimas que escorreram dos olhos dele, quando ela lhe contou a história da estrada,do vaso e da chave, quando os dois assistiram um pôr do sol singular, espetacularmente único.
Ela ainda guarda o anelzinho que ele lhe deu em lembrança.
Mas o príncipe dessa princesa, contrariando o final feliz, encontrara outra princesa... Mais essencial, talvez mais inocente e frágil como ele sempre quis e que ele pudesse amar para sempre.
E no coração dessa menina, nem tão menina e nem tão princesa, que vos escreve, ficou um vácuo,um vazio, que coisa alguma pode preencher.
Choro ainda as mesmas lágrimas sentidas me perguntando qual foi o meu erro.
Fico sempre relembrando do meu menino, metade de mi, que se foi e que nunca mais sorrirá comigo nem tocará levemente minhas mãos e que não posso querê-lo de outra forma que não seja simplesmente MEU e por isso, não posso tê-lo de forma alguma.


(Pensei infinitamente se deveria ou não postar esse texto, pois sei que devemos deixar passar o que ficou para trás, mas posso enganar a todos menos a mim, e se eu não postasse estaria negligenciando "Como escrever sonhos?", pois esse sonho foi tão real quanto nenhum outro)

sexta-feira, 24 de junho de 2011

VIDRO!







Hoje descobri na minha alma coisas que são frágeis...Cristal, vidro...
Lágrimas que pude chorar sem me sentir envergonhada por aquilo que trago no peito....
Eis que surgem novos amigos, novos amores, novas esperanças. Na esperança de não mais padecer por coisas tão poucas,tão ínfimas, tão desnecessárias quanto essas.
Descobri na cor de olhos tão lindos o valor de um sentimento, puro,sincero e verdadeiro que nasce de uma conquista plena....coisas que não podem ser compradas e nem persuadidas.
Descobri no valor de uma alma simples a alegria do renascer de uma sorriso que pode voltar a ser e não ser somente, a coisa mais preciosa que se deseja quando não se tem absolutamente mais nada a desejar...
Ele disse para mim escrever sobre vidros... Eis aqui o seu pedido.
Vidros...
Quisera eu que fosse, amarelinhos como seus olhos na tarde mais linda e mais louca de inverno onde nos perdemos e nos achamos e que descobri tanto e senti tanto amor por você...
Querido...TODA sorte do universo, qualquer palavra seria supérfula para falar de você ou para falar de você sem falar de mimm o que é IMPOSSÍVEL!


(AMOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOR MEU: ESSA É PRA VOCÊ QUERIDO!TCHU AMOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!)

sábado, 4 de junho de 2011

De amor e de nada.









Morri e renasci do seu sorriso infinitas vezes só para te ver apagá-lo com outra mágoa.
Chorei,esperei,compreendi.
Quis desculpar, aceitar, bendizer, quis te matar e morrer, te ver sofrer e que você fosse feliz.
Você se foi e eu senti falta de mim. Os clichês agora me impedem dizer o quanto você foi... importante? Pouco...
Dormi ao seu lado e acordei para o nada,para o nunca,para esse novo mundo triste e vazio sem dividir contigo tudo que poderia ter sido.
O dia mais feliz da minha vida passou, você estava nele e dele só restou uma rosa que morreu.
Fecho os olhos de saudade e respiro fundo para tentar compreender.
Para tentar seguir sem lamentar.
Enfrentar o vazio com paciência.
Lembrar suas palavras sem decepção.
Me pergunto quantas vezes é possível reviver a mesma angústia e a resposta é: infinitas.
Assim como são infinitas as vezes que escrevo para tentar resgatar você dentro de mim e me perguntar mais uma vez como seria o hoje, se o ontem tivesse sido diferente...
Infinitamente feliz,talvez...