segunda-feira, 10 de junho de 2013

Mente que mente.

Na multidão sem rosto, esqueço quem sou. Me perco no colorido da tv a cantar músicas que não gosto. Nos panfletos de propagandas quero comprar a felicidade mas acabo recebendo um produto que não vou usar. Me relaciono com pessoas cheias de vazio. Roupas caras, copos cheios, vidas murchas. Eu quero a festa, eu quero o carro, eu quero grana. Quero amor e não encontro mas preencho as lacunas na alegria da futilidade. Eu quero vida, eu quero ar, quero me jogar mas ao invés disso visto roupas coloridas e corro um quarteirão para aparentar bem estar. Eu quero amigos verdadeiros, quero família reunida, quero filhos, quero cachorros, gatos, focas... Mas não tenho tempo pra eles e não quero sujar meu sofá... Eu vejo os filhos mimados,os iphones ligados, Vejo você preocupado com o jogador despenteado. Com a modelo que quebrou o salto. E a ignorância corroendo o cerne da sociedade. Mas o que é ignorância mesmo? Já perdemos a calma, Já vendemos a alma, sorrimos para a manipulação aceitamos complacente a escravidão E então levamos adiante nossa nada mole vida Meio vida Nada viva

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Meu mundo em meus braços... Quando olhei em seus olhos, Quando te vi em meus sonhos, Quando escutei seu choro, Todos meus olhares, todos meus sonhos, todos os meus choros Foram pra te ter aqui. Quando vi você sorrir, Quando te observei dormir, Quando esperei você chegar Quando tive medo de você não me amar, Foi,para nos meus braços te beija Quando ouvi seu coração, Lá se foi minha solidão, Por você estar tão perto, Meu ser agora está completo. E um amor tão grande assim, é impossível caber só em mim Só me restou compartilhar...Minha nova idéia de amar...